terça-feira, abril 19, 2011

Resolvi escrever...

Resolvi partilhar alguns olhares que tive nestes últimos dias.

As vezes (quase sempre) o amor não vêm como a gente espera. E ai, o que fazer?
Eu? Sofro. Me frustro. Sonho. Desisto... isso é um fato. Mas não é algo perceptível e racional. Só entendo o que fiz - a merda que fiz - depois. E ai? Já era....

Me questionei: Se não é amor... o que será?
Agora não falo daquele amor, de namorar - como eu falava quando criança. Falo do amor pela causa. No meu caso a causa da juventude, do pobre e excluído. A causa de um outro mundo possível. É por isso que não largo mão. Faço por que amo.

Já que estou no assunto do amor, me lembrei de um sentimento que tive esses dias. Londrina, tem um povo muito acolhedor e simpático. A maioria de nós, cumprimentamos desconhecidos, falamos bom dia para todo mundo... Existem esseções, claro! E me veio uma conclusão besta: Sejamos sempre caridosos, ainda que doa. A caridade pode ser um sorriso, um gesto de simpatia, mesmo que não recebamos nada em troca.

Ah, a diversidade me encucou. Estive mais sensível a perceber as diferenças e como isso vi que legal é quando nos abrimos para o novo. Construímos coisas, espaços, culturas, conceitos... fantásticos. Juntamos experiências jamais vividas por um biólogo com a de um religioso. Imagina, no que isso pode dar?

Me lembrei agora de uma bobagem, aliais me perdoem por tantas bobagens hoje. Um dia um professor me disse que o Amor Platonico surgiu de Platão, porque ele amava Aristóteles. Entretanto o Ari, nunca quis saber do pobre e feio Platão. Dessa forma Platão sofria muito de amor platônico.
É claro, isso não tem muito a ver. Mas na época acreditei! 
E hoje escutando uma música de Julieta Venegas me encontrei muito nela, chama "Amores Platônicos". Considerando a minha facilidade de me apaixonar posso dizer que sou adepta ao amor platônico, pois a maioria destes meus amores, nunca se concretizam. Motivos: um que não me declaro, outro que o cabra macho nem imagina desse amor, algumas vezes descubro que era só fogo de palha, enfim, dentre outros. No fundo espero não ser adepta por muito tempo. Deve ser chato!



terça-feira, abril 12, 2011

No fundo do meu poço

Foi tão estranho, que até agora não consegui entender o que me aconteceu naquela uma hora.
Estava muito frio. Uma escuridão medonha e um desconforto no corpo.

A dinâmica me parecia favorável para o momento em que vivo. Era preciso que no silêncio do nosso coração, olhássemos para dentro de nós mesmos.

Com os olhos vendados, foi levada para um banco gelado, no qual me sentei.
As mãos de quem me guiou eram quentes e suaves, trazia-me segurança. Sentia o chão pedregoso e com muitas folhas e galhos. O caminho foi rápido.

Sentada, tentei imaginar onde estava mas não conseguia mais.

De tudo o que me lembro é do frio que passei e a escuridão.

Tentei dormir, nada. Tentei pensar, nada. Nada me convinha. Eu estava sozinha, no frio. Não tinha medo, nem lembranças. Era apenas, nada.

Senti um perfume suave, que demorou para cessar. Ouvi passos, mas ainda o frio era muito. A dor nas costas e o fato de não conseguir refletir sobre a minha vida me atordoou.

Acabou! Me levaram de novo. Tirei minhas vendas e vi o sol, as pessoas, a natureza. Era tudo belo novamente. Mas aquele momento foi estranho...

Na partilha, me veio a questão: O que há no fundo do meu poço?

Se for pela experiência que passei: Péssimo. Frio, escuridão e solidão.

Me desesperei... e hoje reflito...

Para mudar!
Flor, Minha Flor

Grupo Galpão





Flor minha flor,
Flor, vem cá!
Flor minha flor
Laia laia laia
Flor minha flor,
Flor, vem cá!
Flor minha flor
Laia laia laia
O anel que tu me deste
Flor vem cá
Era vidro e se quebrou
Flor vem cá
O amor que tu me tinhas
Flor vem cá
Era pouco e se acabou
Laia laia laia
Flor minha flor,
Flor, vem cá!
Flor minha flor
Laia laia laia
[Flor minha flor...]
Quem será aquela moça lá no fundo
Que dá a mão ao cavalheiro agora?
Ó ela ensina as luzes a brilhar
Dir-se-ia que com opende a face da noite
Como brinco da orelha de metíope
Ela é pura demais pra ser conquistada
Mas é bela demais para não ser amada
Volver depois da dança onde ela está
A minha mao se purificará tocando a sua mão
Coração, coração, tu já terás amado alguma vez
Oh não, os meus olhos negam com firmeza
pela primeira vez vejo a beleza!

segunda-feira, abril 11, 2011

Nossos sonhos...

Parece que o tempo pára, que me transporto quilômetros daqui e me sento ao seu lado, para escutar sua voz suave e seu sotaque enrolado.
Tudo isso me agrada, me faz feliz, estar com você, assim pertinho, é estar comigo mesma.
Temos tanto em comum para quem tem culturas tão distintas. Mas temos o que nos une. Nossos sonhos...
Desejamos estar juntos. Queremos conhecer o mundo, o Brasil, a Amazônia...
Quero teu cheiro novamente, sentir a delicadeza de suas mãos encontrando as minhas e lhe ter nos abraços apertados, aconchegantes.
Queremos mais do que temos e somos. 
Queremos nos reencontrar. 
Queremos sonhar juntos e melhor: queremos construir juntos!

Se estiver errada, me corrija!

Um cheiro.