Indo e vindo
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Orgasmo digital
sexta-feira, março 16, 2012
quinta-feira, março 15, 2012
Encontro com a solidão
Sozinha, como sempre, caminho pela rua buscando a claridade da lua que brilha sem medo no céu. Não tenho mais medo. A minha companhia parece suficiente e aquela lua... Que lua!
Vou pensando no futuro, sonhando, cantarolando alguns versos daquela banda bonita da cidade. Não entendo de onde vem a felicidade. Estou só.
O poste ilumina uma ruela abandonada, cheia de entulhos e mato. Algo chama minha atenção. Uma frase, pichada no muro. Parecia carregada de emoção. Traços fortes. Ao lado o desenho de uma rosa.
Parei e observei. Li, reli e aquela frase parecia inundar-me de mais felicidade.
De repente o vento frio traz um perfume. Parece que alguém se aproxima. Viro-me e aqueles olhos castanhos me fitam com seriedade. Pensei em correr, mas algo me segurou.
Meu coração bate tão forte, minhas pernas estremecem. Viro o meu rosto e consigo ler a frase mais uma vez. Ao voltar o olhar me deparo com lágrimas e um sorriso trêmulo.
Sua mão quente toca meu ombro. Olhamo-nos profundamente e reconheço esse brilho. Num impulso desesperado eu abraço aquele ser estranho. Subitamente vem a retribuição. Durou alguns segundos e voltei a minha posição.
Em sua mão surrada, uma rosa. Sem uma palavra sequer dita, me vejo de frente aquele muro pichado com a rosa na mão. Estou tão viva! A lua que brilhava lá, brilha em mim.
Sinto uma energia transbordante. Uma sentimento compartilhado. Passado, presente e futuro se fundem em uma frase. O perfume da rosa agora exalava por toda a cidade.
Com o coração apertado e passos longos, continuo meu caminho. Agora sem música, mas com uma certeza. Aquela frase. Aquele encontro. Aquele abraço. Essa rosa. Era você. Você em mim.
Vou pensando no futuro, sonhando, cantarolando alguns versos daquela banda bonita da cidade. Não entendo de onde vem a felicidade. Estou só.
O poste ilumina uma ruela abandonada, cheia de entulhos e mato. Algo chama minha atenção. Uma frase, pichada no muro. Parecia carregada de emoção. Traços fortes. Ao lado o desenho de uma rosa.
Parei e observei. Li, reli e aquela frase parecia inundar-me de mais felicidade.
De repente o vento frio traz um perfume. Parece que alguém se aproxima. Viro-me e aqueles olhos castanhos me fitam com seriedade. Pensei em correr, mas algo me segurou.
Meu coração bate tão forte, minhas pernas estremecem. Viro o meu rosto e consigo ler a frase mais uma vez. Ao voltar o olhar me deparo com lágrimas e um sorriso trêmulo.
Sua mão quente toca meu ombro. Olhamo-nos profundamente e reconheço esse brilho. Num impulso desesperado eu abraço aquele ser estranho. Subitamente vem a retribuição. Durou alguns segundos e voltei a minha posição.
Em sua mão surrada, uma rosa. Sem uma palavra sequer dita, me vejo de frente aquele muro pichado com a rosa na mão. Estou tão viva! A lua que brilhava lá, brilha em mim.
Sinto uma energia transbordante. Uma sentimento compartilhado. Passado, presente e futuro se fundem em uma frase. O perfume da rosa agora exalava por toda a cidade.
Com o coração apertado e passos longos, continuo meu caminho. Agora sem música, mas com uma certeza. Aquela frase. Aquele encontro. Aquele abraço. Essa rosa. Era você. Você em mim.
quarta-feira, março 14, 2012
sexta-feira, março 09, 2012
Logo, Novo.
Que vontade de ano novo.
Fogos de artifício, vinho espumante,
lentilha, sete pulos e uvas.
Promessas de mudança.
Primeiro beijo do ano
Primeiro banho de chuva
Primeiro tudo de uma ano que chega.
Adeus ao passado, ano velho
De agora, tudo diferente.
Já é março
Três meses de ano
E ainda, nada de novo.
Que venha logo, o ano novo.
Fogos de artifício, vinho espumante,
lentilha, sete pulos e uvas.
Promessas de mudança.
Primeiro beijo do ano
Primeiro banho de chuva
Primeiro tudo de uma ano que chega.
Adeus ao passado, ano velho
De agora, tudo diferente.
Já é março
Três meses de ano
E ainda, nada de novo.
Que venha logo, o ano novo.
quinta-feira, março 08, 2012
O amor.
Penso em amor.
Amor é sempre um rasgo,
Um rasgo na alma.
Um "bom dia" a liberdade.
Eu gosto do amor.
Acho que todos gostamos.
Amor, pelo simples fato de poder amar.
Amor de verdade liberta!
Gosto porque enche a gente
Enche de esperança na vida.
Não é um viver sem sentido.
Se não há nada, ainda há amor.
Por isso que eu amo.
Amo-me,
Amo as pessoas (algumas),
Amo um olhar.
Um gesto,
Uma palavra,
Um luar.
Só não amamos de verdade...
O amor só não liberta...
Não enche...
Quando as convenções da vida são maiores.
E por ventura,
Não conseguimos viver esse amor por completo.
Deixe-me amar.
Amor é sempre um rasgo,
Um rasgo na alma.
Um "bom dia" a liberdade.
Eu gosto do amor.
Acho que todos gostamos.
Amor, pelo simples fato de poder amar.
Amor de verdade liberta!
Gosto porque enche a gente
Enche de esperança na vida.
Não é um viver sem sentido.
Se não há nada, ainda há amor.
Por isso que eu amo.
Amo-me,
Amo as pessoas (algumas),
Amo um olhar.
Um gesto,
Uma palavra,
Um luar.
Só não amamos de verdade...
O amor só não liberta...
Não enche...
Quando as convenções da vida são maiores.
E por ventura,
Não conseguimos viver esse amor por completo.
Deixe-me amar.
segunda-feira, março 05, 2012
Confusão.
Tudo se confunde.
O que era, já não é mais.
O que é, nunca foi, mas o que foi, nunca mais vai ser.
Talvez, o que vai ser, já tenha sido, há muito tempo.
O que era, já não é mais.
O que é, nunca foi, mas o que foi, nunca mais vai ser.
Talvez, o que vai ser, já tenha sido, há muito tempo.
sexta-feira, março 02, 2012
Olhos.
Só sei dos meus olhos
Que abrem, que se fecham
E nada de novo comtempla
Nem nos sonhos
Tampouco no real.
Que abrem, que se fecham
E nada de novo comtempla
Nem nos sonhos
Tampouco no real.
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