domingo, setembro 27, 2009

Uma poesia para um misterioso

Que amadora não seria
impondo aos meus dedos
uma poesia.

De sorriso talvez entenda melhor,
meus lábios segue ao passo do meu coração,
que com vida própria bate acelerado,
quando um desafio a mim é lançado.

Me disse alguém que falar de mistério é poético.
Poético porque mistério pode ser tudo e ser nada.
E ai poetas, os de verdade, tentam definir o indefinido,
com palavras nobres e sentimentos profundos.

Eu poeta amadora de pouca vivencia,
e muitos sonhos,
me atrevo a tornar o mistério tocável,
mesmo que em palavras.

O mistério é uma escolha.
Uma ousadia de poucos.
Poucos que vêem no mistério,
o caminho para a duvida, interrogação.

De que serve o mistério
se não para movimentar a curiosidade?
Pobres curiosos de mente confusa,
nem percebem a sua importância

O misterioso, ele sim muito mais confuso
faz do mistério a chave do conhecimento.
Esperto talvez, começa a se entender,
quando as duvidas começam a aparecer.

Duvidar leva o misterioso
ao cume do seu próprio conhecimento
que até agora
via-se desconhecido até por ele mesmo.

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