Sou alguém a beira de um ataque de loucura, já sinto alguns sintomas. Sonho tão alto que as vezes me perco entre as nuvens. Não esqueço do real, mas não gosto de vivê-lo são tantas frustrações, que no sonho são apenas medos resolvidos com um simples ato de heroísmo.
Sentir e desentir esta sou eu. Me sinto bem, logo mais desinto, e assim vai com todos os sentimentos humanos e mesquinhos que sou obrigada reter em minha mente. Rompê-los parece loucura. E se for?
Vivo num mundo que não é o meu, as vezes sinto. Meu mundo é bom, me divirto e desdivirto. Me alegro e me canso demais.
Estou num momento de decidir se vou ou se fico. Ir além do que eu tenho certeza que posso, ou continuar aonde estou, do jeito que estou.
Ir além do palpável é medonho dentro de mim. Mas os desafios são encantadores. O que não me encanta de verdade é a revolução que terei que causar no meu mundo. Revolução é uma palavra que carrego no peito, mas sou fraca quando preciso materializa-la. Revolução. Romper. Dói tanto quanto continuar. Mas a dor parece cessar um dia, a continuídade é certeza de permanecer. Me acostumo com a dor. Sinto-a tão forte, mas ignoro. Me aproximo do abismo, mas desafio minhas forças e fico neste balança mais não cai.
Eu sei. Todos sabem. Todos me dizem, mas acho que o tombo nunca vai acontecer. Erro meu. Está prestes a ser e eu sei.
Por isso as noites viram dia, o dia vira correria. E eu ignoro que preciso tomar a iniciativa.
Eu sei o que quero. Só não sei como conseguir o que quero.
Sei que preciso romper...
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