Pela janela da TV,
vejo-me entre o caos.
Lágrimas não as contenho mais,
estou chocada.
Pelas ruas e alamedas,
tensão e insegurança.
O medo,
silencia-se em casa mais cedo,
todos esperam mais segurança.
Inocentes e decentes
como alvo
de quem tranquilo
os acende.
Na tranquilidade
observam,
a quem do fogo
tenta escapar.
Corpos
carbonizados,
mortos
metralhados.
Entre tiros e granadas,
um apelo confuso,
de quem já não sabe a quem pedir:
Pelo amor de Deus!
Pequem os fuzis!
A quem culpar?
A quem atira e mata?
Ou talvez,
a quem em silencio
afirma nada a declarar?
São cenas de terror
sem censuras.
Desrespeito aos indignados
Ninguém toma atitude!
Ninguém toma atitude por nada!
Até quando?
Seremos vitimas,
de uma ação covarde,
em que nunca se sabe,
quem será o próximo
a ser atingido.
sexta-feira, dezembro 29, 2006
Caos no Rio
sexta-feira, dezembro 15, 2006
Lábios vermelhos
Como deve ser,
em noites frias,
mãos frias
que te tocam.
Não é por prazer
talvez nunca foi.
Sei que não és a mesma
teus olhos que antes,
eram alegria.
Hoje escorre sangue de dor.
Sangue envenenado,
por quem não sabes.
Sabes que não há mais futuro.
Sabes que o passado não volta.
Curtas saias,
Curtos cabelos.
Nos lábios,
vermelhos, vermelhos
que tampam com maquiagem
o rosto sujo, imundo
sem vergonha.
Curta a vida.
Corpo sem forma;
Corpo sem dona
Corpo,
seu corpo.
Marcas manchas
Dor de dor,
Dor de que espera
Algo melhor.
em noites frias,
mãos frias
que te tocam.
Não é por prazer
talvez nunca foi.
Sei que não és a mesma
teus olhos que antes,
eram alegria.
Hoje escorre sangue de dor.
Sangue envenenado,
por quem não sabes.
Sabes que não há mais futuro.
Sabes que o passado não volta.
Curtas saias,
Curtos cabelos.
Nos lábios,
vermelhos, vermelhos
que tampam com maquiagem
o rosto sujo, imundo
sem vergonha.
Curta a vida.
Corpo sem forma;
Corpo sem dona
Corpo,
seu corpo.
Marcas manchas
Dor de dor,
Dor de que espera
Algo melhor.
terça-feira, agosto 15, 2006
Adeus meu amor
Dentro de mim, há vida,
chutes de alegria e gratidão,
quanta emoção!
Fora de mim...
um mundo injusto,
imundo.
Tê-lo seria dor.
Adeus meu amor!
Quem de ti cuidará?
Zelo-te de coração,
porém, fazer-te sofrer,
seria uma facada em minha alma.
Adeus meu amor!
Fora de mim,
antes do tempo,
não quero presenciar tua dor,
que dor maior sentirei.
Tu entendas.
Adeus meu amor!
Não é por mal...
não merece ver o que vejo,
viver o que vivo.
Adeus meu amor!
Adeus meu amor!
Morra em paz,
meu amor te acompanhará!
Ao paraíso entrará,
sem faltas, nem pecado.
Com certeza verás a luz.
Adeus meu amor!
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