Pela janela da TV,
vejo-me entre o caos.
Lágrimas não as contenho mais,
estou chocada.
Pelas ruas e alamedas,
tensão e insegurança.
O medo,
silencia-se em casa mais cedo,
todos esperam mais segurança.
Inocentes e decentes
como alvo
de quem tranquilo
os acende.
Na tranquilidade
observam,
a quem do fogo
tenta escapar.
Corpos
carbonizados,
mortos
metralhados.
Entre tiros e granadas,
um apelo confuso,
de quem já não sabe a quem pedir:
Pelo amor de Deus!
Pequem os fuzis!
A quem culpar?
A quem atira e mata?
Ou talvez,
a quem em silencio
afirma nada a declarar?
São cenas de terror
sem censuras.
Desrespeito aos indignados
Ninguém toma atitude!
Ninguém toma atitude por nada!
Até quando?
Seremos vitimas,
de uma ação covarde,
em que nunca se sabe,
quem será o próximo
a ser atingido.
sexta-feira, dezembro 29, 2006
Caos no Rio
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