Desconfio que um dia essa solidão cesse. Não quero dizer que seja uma solidão de estar totalmente sozinha em um lugar, sem nenhum outro ser vivo por perto. Mas me refiro a uma solidão que vem quando a saudade aperta. Aquela saudade que começamos a sentir logo que um momento muito bom acaba. Ou quando uma pessoa muito especial não está mais ao nosso lado. Dessa solidão que me refiro. De uma dor que sentimos, bem no fundo do coração quando percebemos que já passou e agora é voltar a normalidade do dia a dia.
Uma vez me disseram que a saudade é boa, que alimenta a nossa esperança e nos dá força para agirmos. Concordo que seja assim. Mas sentir essa dor parece que não é muito racional. E ai o que fazemos? Sabidos da facilidade de uma loucura se aproximar, muitos (como eu) se enveredam em atividades que nos tomam todo o tempo. Ai certamente não sentimos a dor, porque nosso corpo não pára e nossa mente não pensa. Mas e quando por algum motivo ou outro temos que ficar a sós no silencio do nosso quarto? Uma resposta eu não tenho, afinal é o que eu venho procurando há muito tempo. Inclusive me questionei como diminuir essa dor?
Simplesmente olhei para o dia e pensei o quão culpados somos da nossa própria solidão. Temos um mundo. Um dia, uma noite. Temos a natureza o sol. Temos nossa família, amigos. Temos a nós mesmo. Temos nossas formas de abstração. Temos um mundo de possibilidades. E às vezes esquecemos disso. Nos fechamos a sentimentos passados, a prazeres que já se foram e não percebemos que nós construímos o nosso próprio modo de ser e viver. Caímos na mesmice, no cotidiano. Olhamos as coisas sempre com o mesmo olhar. Fazemos sempre os mesmos caminhos. Temos sempre os mesmos costumes. É claro que cairemos no tédio qualquer dia desses...
Uma vez me disseram que a saudade é boa, que alimenta a nossa esperança e nos dá força para agirmos. Concordo que seja assim. Mas sentir essa dor parece que não é muito racional. E ai o que fazemos? Sabidos da facilidade de uma loucura se aproximar, muitos (como eu) se enveredam em atividades que nos tomam todo o tempo. Ai certamente não sentimos a dor, porque nosso corpo não pára e nossa mente não pensa. Mas e quando por algum motivo ou outro temos que ficar a sós no silencio do nosso quarto? Uma resposta eu não tenho, afinal é o que eu venho procurando há muito tempo. Inclusive me questionei como diminuir essa dor?
Simplesmente olhei para o dia e pensei o quão culpados somos da nossa própria solidão. Temos um mundo. Um dia, uma noite. Temos a natureza o sol. Temos nossa família, amigos. Temos a nós mesmo. Temos nossas formas de abstração. Temos um mundo de possibilidades. E às vezes esquecemos disso. Nos fechamos a sentimentos passados, a prazeres que já se foram e não percebemos que nós construímos o nosso próprio modo de ser e viver. Caímos na mesmice, no cotidiano. Olhamos as coisas sempre com o mesmo olhar. Fazemos sempre os mesmos caminhos. Temos sempre os mesmos costumes. É claro que cairemos no tédio qualquer dia desses...
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